O Original
Tenebre (Real.: Dario Argento; Ano: 1982)
Peter Neale, um escritor de romances policiais norte-americano, vê-se confrontado, na sua chegada a Roma, com uma série de crimes brutais que têm em comum uma coisa: o serem encenações fiéis dos homicídio que retrata nos seus livros. E como já sabemos que, no mundo do cinema, não podemos contar por aí e além com a ajuda da polícia (ainda que esta se trate de um inspector que lê todos os policiais que lhe aparecem à mão), caberá a Neal a solução do mistério. A qual reside num par de sapatos vermelhos.
No percurso cinematográfico de Argento, Tenebre apresenta-se como um regresso ao formato do "Giallo" que caracterizou as suas primeiras obras (das quais de destaca Profondo Rosso de 1975). 
Cannibal Ferox (Real.: Umberto Lenzi; Ano: 1981)
O que é que a Máfia, uma tese em antropologia e o chuveiro de um chefe de polícia sul-americano têm comum? Somente aquele que foi considerado o mais violento filme de sempre! Banido por completo em 31 países (de acordo com as mais recentes estatísticas), Cannibal Ferox continua, passados mais de 20 anos sobre a sua estreia, a fazer vítimas, principalmente entre aqueles espectadores que ainda consideram que o cinema pode ser uma forma de arte.
Ilsa She Wolf of the SS (Real.: Don Edmonds; Ano: 1975)
Ilsa rege um campo de concentração "científico" com mão (e vários outros utensílios) de ferro, empenhada em provar a sua própria teoria: a de que as mulheres, essas sim, são o sexo forte e, portanto, capazes de suportar mais dor e tortura que os seus congéneres masculinos. Além disso, diverte-se castrando e mutilando os prisioneiros que não conseguem satisfazer os seus apetites sexuais. Um festim sádico, vagamente inspirado num caso real, que só terminará com a chegada de um prisioneiro muito especial ao campo.
Um filme tão infame que até David Friedman, o célebre produtor de clássicos do "exploitation" como "She Freak" e "Blood Feast", quis que o seu nome fosse retirado da lista dos créditos!
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